BMW R 1300 GS
A BMW R 1300 GS foi totalmente renovada, porém manteve o DNA.
Depois de rodar 4600 km por diversas estradas em Portugal, Espanha e França, tivemos todas as condições de avaliar a nova BMW R1300 GS.
A motocicleta é inteira nova, mas mantém o mesmo DNA. Tudo melhorou? Não é bem assim, mas no geral está melhor, principalmente quando se pilota de maneira esportiva. Perdeu 12kg, o motor ficou mais curto com o câmbio transferido para baixo. Desta maneira o conjunto ficou direcionado mais à frente, estas duas funcionais modificações deu muita agilidade e a moto entra na curva totalmente neutra, sem aquela tendência de abrir um pouco a curva, uma delícia de pilotar. A posição de pilotagem é praticamente igual à da 1250, apenas que você está um pouco mais à frente. Continua com ótima proteção de vento, porém com um pára-brisa de gosto duvidoso, com partes pretas. A motocicleta testada tem o DSA que regula a altura da motocicleta abaixo de 20km/h, facilitando encostar os pés no chão, levanta a suspensão quando se vai colocar no cavalete, e após atingir 40zkm/h. Os outros equipamentos que não têm na 1250 são: SWW aviso de ponto cego, FCW aviso de colisão frontal, ACC controla a distância do veículo da frente, SWW, aviso de mudança de faixa. O HSC já tem na 1250, mas vamos falar sobre ele. A tela TFT agora tem duas páginas, sendo que a segunda mostra o ângulo de inclinação e a força G nas frenagens e nas acelerações. O banco é um pouco mais duro que da 1250, mas com um shape ótimo, pode-se viajar muitos quilômetros sem se cansar. As malas são menores que as da 1250, mas tem regulagem milimétrica de expansão, e contam com trava elétrica, ao desligar o motor e travar o guidão, as malas travam tb. Outra novidade na 1300 é que o dumping dos amortecedores é regulável em cinco posições, de -2 a +2. Está regulagem que é muito importante para a estabilidade da motocicleta, a meu ver acho que altera pouco a compressão e o retorno entre o -2 e o +2. Ela continua sem mais opções de regulagem de mola, só tem máximo, mínimo e automático, seria bom se tivesse mais opções.
O cavalete lateral, mesmo com a motocicleta na altura mínima, deixa a moto muito inclinada, dificultando colocá-la na vertical na hora de sair.
Na estrada
Ótima em todos os sentidos, mais potente, mais estável e ágil, muito boa proteção de vento, com a comodidade da regulagem elétrica do pára-brisa. A relação de marchas é um pouco mais longa que da 1250, a 5.00O rpm, ela está a 150km/h, aproximadamente 10km/h a mais que a 1250. O shift melhorou tanto nas marchas para cima como para baixo, já nas mudanças usando a embreagem, ficou um pouco mais rústico. O porta objetos no tanque foi muito bem vindo. A luz de aviso de ponto cego funciona muito bem, porém o cabo passando por fora do espelho, ficou muito aquém do acabamento das BMW.
No dia a dia
Também melhorou, mais ágil em função principalmente da perda de peso, o radar de ponto cego e de distância do veículo a frente, tornam a pilotagem no trânsito muito mais segura. O HSC (freio de parada em subida e ou descida), tem 3 opções, (desligado, automático e manual) achei muito sensível, prefiro desligar ou usar no manual, principalmente porque a 1300 precisa um pouco mais de aceleração para sair da imobilidade.
Conclusão
A MW R 1300 GS continua sendo a melhor big trail do mercado, é econômica, potente, confortável, completa em acessórios, é a única motocicleta do mercado, em que você só precisa plugar o GPS e as malas, e sair rodando.
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